Mês de Março na Flanp. Veja a importância de Mulheres na TI

O mês de março na Flanp é todo dedicado às mulheres. Aqui nós apoiamos, incentivamos e valorizamos a participação das mulheres nas áreas de tecnologia.

Atualmente, o mercado de tecnologia ainda tem uma participação restrita das mulheres, enquanto a população brasileira é composta por cerca de 51,8% de mulheres (PNAD, 2019) as mulheres que atuam no mercado de TI representa apenas 20% dos trabalhadores do segmento (Caged, 2019). Nos últimos anos a participação das mulheres aumentou em 60%, porém o crescimento ainda é tímido.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 10 anos a participação das mulheres deve crescer mais do que a participação de homens. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), existe uma lacuna de profissionais de TI que pode gerar uma perda de receita em torno de R$ 167 bilhões.

Incentivo é uma palavra que define bem as medidas que podem e devem ser tomadas para que o aumento do ingresso de mulheres no mercado tecnológico:

Incentivar temas relacionados à tecnologia desde a educação básica, ressaltando a importância da diversificação de gêneros em todas as áreas do conhecimento. É fundamental acabar com os paradigmas de que existem trabalhos exclusivos para determinados gêneros, todos devem ser incentivados igualmente e ter as mesmas oportunidades para trabalhar nas áreas que desejarem.

Incentivar e promover o acesso a informação de qualidade e a oportunidades de cursos de qualificação na área tecnológica. O acesso a informação vai trazer a luz a assuntos e dúvidas sobre o setor.

Incentivar as discussões dentro das empresas sobre o papel da mulher nos diversos setores dentro das organizações. Ainda há um ambiente coorporativo masculinizado demais, onde as características femininas são vistas como fragilidades e não como diferenciais competitivos para as organizações. 

Veja abaixo algumas mulheres que podem servir como inspiração para você mulher que quer ingressar na área tecnológica:

Augusta Ada Byron King, Condessa Britânica de Lovelace, Ada Lovelace, como ficou conhecida, foi uma matemática e escritora que em 1843 escreveu o primeiro algoritmo utilizado em uma máquina analítica. Seu algoritmo era processado pela esta máquina e retornava análises matemáticas. Por este trabalho foi considerada a primeira programadora da história. 

Camila Achutti é fundadora da MasterTech, formada em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo (USP). Camila fez estágio no Google na Califórnia e também atuou na Iridescent Learning, uma ONG internacional de educação a distância que tem o objetivo de promover a liderança de mulheres por meio da tecnologia e engenharia. Camila também é Mestre e doutora pela escola Politécnica da USP. Foi selecionada pela Forbes um dos 5 talentos brasileiros em tecnologia com menos de 30 anos. Ah, e pra completar é fundadora do portal “Mulheres na Computação”.

Miriam Oshiro, fundadora da OriginalMy uma startup que trabalha com segurança de dados, privacidade e informações. Ao longo de sua carreira, Miriam teve de lidar com as dúvidas sobre seu conhecimento em tecnologia, principalmente por sua empresa se tratar de uma blockchain, uma solução que na época, ainda contava com poucos exemplos de uso no nosso país.

Nina Silva, uma executiva da área de TI que é considerada uma das 100 pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo. Ela é sócia fundadora do movimento Black Money, que tem o objetivo desenvolver o ecossistema afroempreendedor. Nina também atuou por muitos anos na área de TI, com passagem por empresas como Hasbro, Honda e L’Oréal.

 

 



Cristiane Britto